Clima tropical.
Coelho pensou em tomar um chá frio. Inácio, o filho, estava deitado em seu colo. Chamou a empregada e pediu que colocasse o menino na cama.
O pôr do sol estava esplêndido!
Todo céu tinha se coberto de um véu cor de rosa...
As nuvens formavam figuras e sua imaginação andava aguçada...
Desde que perdera sua mulher, levada pela doença (Coelho nunca mais se permitira nomear a moléstia que tinha consumido sua esposa), não tinha tido qualquer contato físico com outra mulher.
Acostumado à lida, Coelho, aos seus cinqüenta e cinco anos, sentia-se potente.
Notara, todavia, que, nos últimos tempos, o chá frio diminuira de efeito:
sentia atração pelas empregadas!
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3 comentários:
Começar a sentir atração pelas empregadas com o filho no colo é mesmo coisa de pervertido!
O sr. Coelho fez bem em fazer com que sua serviçal retirasse a criança (trata-se de uma criança?) de seu regaço.
O próximo passo natural do personagem seria pedir a uma das criadas (porque o texto deixa claro que tem mais de uma ao seu serviço e, porisso, tem a felicidade de poder de escolher a que mais lhe apraz) que trouxesse uma bebida mais estimulante que o sórdido chá que vinha bebendo... O pôr do sol deslumbrante, o céu colorido, as nuvens sugestivas, a imaginação aguçada do sr. Coelho e a súbita e ressurgida potência certamente o fariam retornar ao universo das pessoas normais.
Thiago ...acusado... um dois três!
Muitos homens se iniciaram no sexo com as empregadas. Acho que o personsagem deve ser um deles. Não tenho nada contra as empregadas, pelo contrário, são pessoa de grande valor, mas com tantas mulheres dando sopa....Acho que é fim de carreira. Por favor, vamos deixar as coitadas trabalharem em paz.
Anônimo
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