terça-feira, 11 de março de 2008

Um perfeito cavalheiro.


Perfeito!
Daqueles que mesmo depois de muito tempo continuam abrindo as portas para as mulheres.
Pronto para dar sua cadeira.
Sempre acabava seu prato depois.
Beijava a mão das mais velhas.
Não dizia palavrão mas ria muito quando elas falavam.
Levava a avó para casa depois das reuniões de família. E até as amigas da avó.
Acendia o cigarro dela se ela fumasse.
Mandava flores e bombons com bilhetes românticos.
Oferecia a mão de apoio em degraus.
Sabia dançar muito bem.
Conhecia algumas poesias e as recitava.
Um dia, coitado, morreu atropelado.

2 comentários:

Anônimo disse...

E o pior que foi atropelado por uma ultra-feminista-militante que nunca deu bola pra essas bobangens do mundo machista

Anônimo disse...

Pq o perfeito tem que ter um fim tragico?? pq acabar a historia com o fim tragico tentando mostrar q o perfeito tem tão pouco valor?? todo fim é tragico, mas ainda acredito q podemos ser "perfeitos" independente do fim...
Beijos Melina